No dia 20 de outubro, é comemorado o Dia do Arquivista. Nada mais justo do que celebrar a data contando a inspiradora história de Lisandra Rosa de Vargas que, há 15 anos, dedica seus conhecimentos à função, salvaguardando a integridade de importantes documentos e informações e, por consequência, a própria história da UFRGS.
Natural de Porto Alegre, se graduou em Arquivologia pela UFRGS em 2007. Em 2011, concluiu uma especialização em Gestão em Arquivos pela UFSM e, em 2017, o mestrado em Memória Social e Bens Culturais pela Universidade La Salle. Sempre em busca de mais conhecimento, recentemente iniciou a caminhada para realizar um antigo sonho: voltou à sala de aula como acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, no SENAC.
Sua trajetória profissional dentro da Universidade teve início em 14 de agosto de 2008, quando foi lotada no Arquivo Central, onde, até hoje, desenvolve atividades de gestão do acervo de processos administrativos sob custódia do setor. Lisandra conhece cada canto do espaço e detalhes do precioso acervo, que integra a Divisão de Documentação (DIVDOC), responsável por coordenar as políticas arquivísticas da instituição de ensino, por meio da implementação, operacionalização e sistematização da Gestão Documental, assegurando o acesso e a preservação do patrimônio documental e memória da UFRGS.
A arquivista conta que tem atuado ainda no assessoramento técnico às unidades, órgãos e setores da Universidade na implementação da gestão documental em seus acervos documentais. “Desde 2014, a Divisão de Documentação e o Arquivo Central são os órgãos responsáveis por essa implementação, por meio de assessoramento técnico arquivístico e capacitação de servidores e bolsistas, prestado por sua equipe de arquivistas”, explica.
Lisandra é membro da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD) da UFRGS, como representante do Arquivo Central, cuja finalidade é definir, orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção da documentação produzida e acumulada pela Universidade, tendo em vista a identificação dos documentos para guarda permanente e a eliminação dos destituídos de valor, que é um dos resultados da implementação da gestão documental.
“Em 2018, assumi a Chefia do Arquivo Central e, desde então, sou responsável também pela gestão do setor. Continuo prestando assessoramento técnico às unidades e ainda colaboro na execução e desenvolvimento de projetos e em demandas de comissões, nas quais o Arquivo Central e a DIVDOC estejam envolvidos, relativamente à gestão, preservação e acesso ao patrimônio documental da Universidade. Também participei da implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), assim como da elaboração da Política Arquivística e da Política de Preservação de Acervos Digitais da UFRGS”, enumera.
Sobre a dedicação pessoal para deixar sua marca na UFRGS, indica: “Acredito que o trabalho sério e comprometido são os diferenciais da atuação da equipe do Arquivo Central/DIVDOC na Universidade. Mesmo diante de tantas adversidades e falta de recursos, principalmente humanos, estamos sempre focadas em atender as demandas e executar o nosso trabalho da melhor maneira. Estamos cientes da importância do nosso papel na preservação do Patrimônio Documental Arquivístico e da Memória da Universidade, contribuindo assim para a valorização do arquivista, com intuito de abrir portas para que outros colegas possam vir a atuar em nossa instituição”.
Para ela, trabalhar no Arquivo Central e no assessoramento em diversas unidades e setores da UFRGS é uma experiência muito enriquecedora, tanto profissional quanto pessoal, por gerar a troca de conhecimentos, informações e aprendizados com os colegas e bolsistas. “Isso nos possibilita compreender o funcionamento desse complexo universo que é a Universidade. É muito gratificante saber que o meu trabalho está contribuindo para a salvaguarda do patrimônio documental da UFRGS, assim como possibilitar o acesso aos documentos e informações produzidas pela Universidade, em decorrência de suas diversas atividades, demandadas por colegas, alunos e, também, por pesquisadores externos e outras instituições públicas”, finaliza.
Fora da Universidade, conta que gosta de ficar em casa, assistir séries, ler bons livros, curtir a família e a filhota de quatro patas, a cachorrinha Sophie e, ainda, se encontrar com amigos.
Anahi Fros | Comunicação ATENS UFRGS
