Sou TNS

Sonia Maria Piccinini | SOU TNS | Minha marca na UFRGS

Os 40 anos da trajetória de Sonia Maria Piccinini na UFRGS foram marcados por seu propósito de preservar a memória da Universidade, garantindo às futuras gerações o acesso às produções culturais, científicas e tecnológicas da instituição. Socióloga, ela trabalhou na formalização de cadastros, arquivos e documentos.
Especialista em Geografia Ambiental Urbana e mestre em Memória Social e Bens Culturais, Sonia entrou na UFRGS em abril de 1977, se aposentando em outubro de 2017. Foi desde bolsista do então Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa (COCEP) até primeira secretária do Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura (PROPAR), cargo que exerceu até assumir como técnica-administrativa em educação. Em 1990 prestou concurso e passou a responder como socióloga do Núcleo de Documentação e Memória Social (NDMS), que ajudou a formar.
Foram muitas as exposições ali produzidas, mostrando à comunidade a relação transformadora entre a Universidade e a sociedade. Em 1993, o NDMS foi incorporado pelo Museu da UFRGS, com Sonia passando a atuar no setor.
Em 1999, o Ministério da Cultura aprovou o projeto Resgate do Patrimônio Histórico e Cultural da UFRGS. Foi criada a Secretaria do Patrimônio Histórico – que em 2012 virou Setor de Patrimônio Histórico – e o Setor de Documentação, este último sob coordenação de Sonia. Nele, ajudou a implementar um banco digital de imagens do acervo edificado da UFRGS, com acesso pelo LUME/UFRGS.
A partir do mestrado, Sonia passou a explorar o campo do patrimônio científico, estudando o Herbário do Instituto de Ciências Naturais (ICN) da UFRGS. “Como pesquisadora convidada do Banco de Imagens e Efeitos Visuais BIEV (PPGAS/IFCH), me dispus a complementar um trabalho iniciado por outros bolsistas pesquisadores, desenvolvendo competências para migrar fotografias, textos, som e imagens para o software livre Tainacan”, conta.
“Minha marca na UFRGS foi interagir com meus pares no sentido de formar um grupo de trabalho capaz de perceber as lacunas existentes quanto à política de preservação e gestão documental, através da formação de um banco de dados, resguardando a história de nossa instituição, de inestimável valor.”

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