Edilson Amaral Nabarro
Coordenador na Coordenadoria de Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas (CAF/UFRGS), o sociólogo e técnico de nível superior Edilson Amaral Nabarro tem um currículo não só invejável como acadêmico e também servidor, mas entrelaçado com as trajetórias dos movimentos sociais negros, a defesa orgânica há 46 anos pelo direito à igualdade étnica no Brasil e a luta pela reparação histórica à população negra. Neste 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra, homenageamos este querido colega trazendo um pouco da sua trajetória ao espaço SOU TNS.
Edilson foi diretor do Departamento dos Programas de Acesso e Permanência entre 2012 e 2019, diretor da Divisão de Qualificação e Aperfeiçoamento, na então Pró-reitoria de Recursos Humanos (PRORH) e secretário de Assistência Estudantil. Foi vice-presidente da Comissão Especial do Conselho que elaborou o CAF, em 2007.
Doutorando no Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas, é mestre em Economia Aplicada, título obtido com a pesquisa sobre a análise do acesso à educação para a promoção do desenvolvimento humano e redução das desigualdades raciais. Soma ainda ao currículo especialização em Gestão Universitária e Sociologia Rural. Uma formação 100% UFRGS.
Ativista do movimento negro, com ênfase nas áreas de construção de identidade racial e políticas públicas de promoção da igualdade racial, Edilson atuou nas áreas de assessoria administrativa, gestão de pessoas e assistência estudantil da universidade.
Concursado na UFRGS em 1985, assumiu o cargo de secretário executivo, tendo atuado como assessor administrativo do Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS), diretor de Divisão na PROGESP, secretário de assuntos estudantis, além de vice-presidente da comissão do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE) que renovou a política de cotas em 2012. Foi membro do Conselho Universitário (Consun) por 20 anos.
“Nunca me preocupei em ser carreirista. Fiz uma carreira de gestão superior na UFRGS, digamos, pela escada, e não de elevador, com independência intelectual e capacidade nas missões que me delegaram, sempre com respeito aos colegas e solidariedade institucional e ética pública”, comenta Edilson.